Monday, October 30, 2006


ECS 8

Olá pessoal! Esta é a minha

figura para a ECS8 !

Quem tem igual???

michelinehainzenreder_2006@yahoo.com.br

Tuesday, October 24, 2006




ESCOLA, PROJETO POLÍTICO E CURRÍCULO
ATIVIDADE 6
Análise do texto "O Despertar"
Lúcia Helena Carrasco

Vemos a cada dia em nossos alunos e escolas as dificuldades de aprendizagem, o descontentamento, a rejeição a determinadas disciplinas e mesmo assim continuamos a das aulas regradas e cronometradas.
Eu me pergunto diariamente, porque os alunos não assimilam ou não aprendem mesmo? E quando não consigo fazê-lo entender usando todas as formas possíveis, lúdicas, enfim várias tentativas. Acabo proporcionando algum atalho ou regra que facilite a execução mecânica.
Sei do erro cometido, me sinto muitas vezes derrotada e impotente frente ao problema, isso sem falar em captar a atenção do aluno, quando este não se interessa.
E volto à pergunta... Porque não aprendem? Não gostam! Não se interessam! Faz parte da sua realidade? Talvez seja preciso fazer uma análise melhor da situação em que nos encontramos, e lamentavelmente, assim como no texto, os professores buscam todos os recursos, jogos, cursos, para atingir o aluno. Sendo que o problema não são os métodos e sim os relacionamentos sociais e conhecimento do aluno. A preocupação não está focada corretamente. É o aluno o nosso foco principal.
É preciso quebrar as barreiras, ultrapassar as fronteiras, pois estamos vivendo numa ˝Castália˝, onde ficamos presos aos nosso conhecimentos e nos esquecemos do nosso principal personagem ... O aluno. Temos medo de nos expor, de mudar.
Acredito que todo professor tem uma semente plantada dentro de si, a semente da transformação.

Sunday, October 22, 2006


"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas

que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas

que simplesmente aparecem em nossa vida

e nos marcam para sempre"

Cecília Meireles

ECS 5

Para Weber a Sociologia é uma ciência que procura compreender a ação social. Por isso, considerava o indivíduo e suas ações como ponto chave da investigação evidenciando o que para ele era o ponto de partida para a Sociologia. Dentro de vários estudos de Weber enfatizamos agora os três tipos puros de dominação. A educação é um elemento que contribui para a seleção social e possui finalidades distintas de acordo com o tipo de dominação existente numa determinada sociedade. Convém destacar que a dominação ocorre em diferentes instituições, inclusive na escola.
Tipos puros de dominação legítima


A dominação legal é exercida através de leis, ordens, estatutos. No capitalismo, cuja dominação possui um caráter racional-legal e por meio do qual a burocracia assume sua maior expressão, há a necessidade de funcionários especializados.
Nas burocracias os títulos educacionais são símbolos de prestígio social e utilizado muitas vezes como vantagem econômica. Essas certidões ou diplomas fortalecem a posição do funcionário.
Na dominação tradicional seu tipo mais puro é o da dominação patriarcal. A associação dominante é o de caráter comunitário. O patriarcalismo é o tipo mais importante de domínio de legitimidade que se baseia na tradição. A autoridade patriarcal é exercida pelo pai, pelo marido, pela pessoa mais velha da casa e do clã, pelo domínio do senhor sobre os servos, do príncipe sobre os funcionários, etc. No patriarcalismo a educação tem o caráter de uma “formação cultural” literária e intelectual.
Os tipos mais puros dominação carismática são a dominação do profeta, do herói guerreiro e do grande demagogo. A associação dominante é de caráter comunitário, na comunidade ou no séquito. O tipo que manda é o líder. O tipo que obedece é o “apóstolo”.
Historicamente, os dois pólos opostos no campo das finalidades da educação são: despertar o carisma, isto é, qualidades heróicas e dons mágicos, e transmitir o conhecimento especializado. O primeiro tipo corresponde à estrutura carismática do domínio, o segundo corresponde à estrutura de domínio, racional e burocrático.

Wednesday, October 18, 2006

PPP, Didática e Currículo
ATIVIDADE 4

No encontro dos textos lidos com a realidade nas escolas públicas, vejo como é grande o abismo que separa a prática da política burocrática em que se encontra hoje nossa educação.
A postura que é exigida hoje do professor pela parte burocrática, entidades de ensino e métodos prontos, é bem diferente das propostas pedagógicas e estudos atuai que valorizam a característica cultural e psicológica do aluno.
Existe a parte básica da educação, onde há conteúdos obrigatórios no qual temos que cumprir. Veja, não sou contra, mas a verdade que vejo em sala de aula é que nem sempre o tempo exigido é suficiente para poder desenvolver com os alunos, todos os conteúdos, datas comemorativas, projetos, trabalhar a parte crítica, desenvolver todas as propostas que desejamos alcançar com a criança. Não é só questão de tempo, mas também do tempo que o aluno precisa para assimilar todas as idéias inseridas no ambiente escolar.
A cada ano temos uma nova equipe, alunos e professor, vejo as diferenças entre elas e a desilusão de não conseguir alcançar a todos.
No ano passado tive uma experiência frustrante. Iniciei o ano letivo com determinada interpretação de problemas matemáticos e terminei o ano, sem que a maioria dos alunos não conseguisse localizar a resolução problemática com suas próprias idéias. Tentei várias formas ... resolução por desenho, levar para a forma mais concreta possível da realidade deles. Procurei, pesquisei formas e formas de mostrar como fazer uma investigação problemática ... nada! Cálculos? Sabem fazer muito bem, mas como chegar a eles através de uma interpretação? Na minha opinião, o cálculo tornou-se um ato mecânico, que vem sendo ensinado desde as primeiras séries. Os professores se prendem ao algoritmo, prendendo muito a criança. O aluno recebe tudo pronto, não precisa descobrir nada.
Peça para uma criança para resolver um problema matemático através de desenho, e ela vai te perguntar que continha ela deve fazer para resolver o problema.
Se na vida matemática, onde a criança vivencia a cada dia há esses tipos de dificuldades imagina a apreensão crítica da realidade dela. Será que há uma conscientização do meio? Não pretendo generalizar, muitos professores propões práticas diferenciadas e adaptadas a realidade do aluno, não com a intenção de uma educação simplória, mas com o intuito de desenvolver indivíduos críticos e conscientes.
A teoria e a prática pedagógica como sempre se chocam, a educação para a grande massa educacional deve ser diferenciada sim, mas não como repreensiva e minimizada ou discriminativa, e sim desenvolver o indivíduo como um todo, para poder competir em uma sociedade tão injusta. As escolas populares na maioria são muito precárias, os recursos físicos, materiais, profissionais para o auxílio pedagógico são muito escassos. Juntando com as práticas e as bases pedagógicas prontas, formam indivíduos oprimidos e alienados na sociedade.
O mais crucial é ver essa mentalidade passar de geração à geração, pais introduzirem nos filhos o sentimento de inferioridade e incapacidade, o que dificulta muito o aprendizado e o senso de reflexão e criticidade do mundo. Dessa forma fica difícil sermos "intelectuais transformadores".

Sunday, October 08, 2006


"A certeza de que faz parte de
sua tarefa docente não apenas
ensinar conteúdos, mas também ensinar a pensar certo"

Paulo Freire
Respostas a partir da leitura do texto
"A educação como processo socializador:
função homogeneizadora e função diferenciadora"
de Durkheim

1. Qual a posição de Durkheim frente ao que diz Stuart Mill?

Para Stuart Mill o termo educação adquire um significado muito amplo, já para Durkheim, há uma grande diferença entre a influencia da sociedade ou meio sobre o indivíduo, e a influencia do adulto sobre uma criança. O que para o autor, é o que realmente deve tratar o termo educação.

2. Quais as duas definições ressaltadas por Durkheim? Explique o ponto fraco em que incorrem?

* Educação é desenvolver em cada indivíduo, toda a perfeição de que ele seja capaz,
* Fazer do indivíduo um instrumento de felicidade, para si mesmo e para seus semelhantes.
As definições ressaltadas por Durkheim, indicam que existe uma educação ideal e apropriada para todos os homens, uma educação universal. Mas segundo autor, a educação varia o seu ideal através dos tempos, meios e lugares.

3. O que é preciso, de acordo com Durkheim, para definir educação?

Para definir educação é preciso considerar os sistemas educativos que existem, ou tenham existido, tomá-los, e aprender dele os caracteres comuns. O conjunto destas informações constituirá a definição de educação.

4. De acordo com Durkheim, que fatos levam cada sociedade a fazer do homem certo ideal, tanto do ponto de vista intelectual quanto físico e moral?

No decurso da história, constituiu-se todo um conjunto de idéias acerca da natureza humana, sobre a importância respectiva de nossas diversas faculdades, sobre o direito e sobre o dever, sobre a sociedade, o indivíduo, a ciência, a arte,... Idéia que formam a base do espírito nacional, onde toda a educação, não diferenciando a classe social, ou a preparação para qualquer tipo de profissional, tem por objetivo fixar essas idéias na consciência dos educandos.

5. Segundo o autor, que função o "ïdeal" a ser realizado têm que suscitar na criança?

Segundo o autor deve suscitar na criança um certo número de estados físicos e mentais que a sociedade considera indispensável a todos os seus membros, e também determinados estados físicos e mentais de acordo com o grupo social a que pertence, que são indispensáveis a quem os pertencem. A sociedade, em seu conjunto, e cada meio social particular, é que determinam este ideal a ser realizado.

6. A partir da definição "A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine" o que conclui Durkheim? Explique ?

À partir desta definição, pode-se dizer que, os costumes, direitos, valores, deveres, cidadania, religião, enfim, todo esse conjunto que engloba a cultura de um grupo é fixado na alma da criança pelos adultos, para assim formar um ser social. O individuo vai adquirir uma postura adequada, desenvolver características físicas, intelectuais, morais necessárias para conviver com o grupo a que pertence. Constituir esse ser social em cada um de nós é a finalidade da educação.

7. Como o autor explica que sociedade e indivíduo são idéias dependentes?

Sociedade e indivíduo são idéias dependentes uma da outra. O homem não é humano senão porque vive em sociedade. A sociedade, por sua vez é o resultado do trabalho de uma geração. Os frutos da experiência humana acumulados são o que eleva o homem acima do animal e acima de si mesmo. Desejando melhoras a sociedade, o indivíduo deseja melhorar a si próprio. Assim, a ação exercida pela sociedade tem por objetivo engrandecê-lo e torná-lo criatura realmente humana.